sábado, 3 de setembro de 2011

Reflexão








Esses dias estava olhando no meu PC, fazendo uma limpeza nos arquivos e programas que não uso mais, acabei revendo algumas fotos que estavam em pastas esquecidas por aqui.
De repente me parece que fiz uma viagem no tempo quando as vi, parece que abri um baú de sentimentos que estavam a muito tempo esquecidos juntamente com lembranças músicas e momentos. Isso me fez repensar o quanto mudei quando cheguei em Rondonópolis, foi uma mudança tão brusca e ao mesmo tempo suave, que ocorreu de uma forma quase que imperceptível para mim.
Passaram-se quatro anos desde que vim morar aqui e só agora consegui perceber o como essa minha identidade foi construída. Então eu me pergunto; será que essa mudança foi tão boa assim pra mim, será que estou satisfeito e feliz com o que estou vivendo e passando, ou o que fiz foi apenas me acomodar e aceitar a imposição das outras pessoas?
As vezes penso que desisti de ser eu mesmo, só que as vezes penso também que achei outras estratégias de vida para poder me sobressair. Acho que conquistei muita coisa durante esse tempo, percebi que tinha muito a perder.
O medo só existe quando se tem algo a perder, mas também não posso deixar que esse medo me consuma e mude a minha vida. Voltar a viver como antes? Quem sabe, talvez... Só sei que a mesma história nunca se repete, mas sinto que posso fazer bem melhor do que isso.
Preciso me sentir vivo novamente, quero voltar a ouvir minha música favorita e ter sensações maravilhosas sem me importar com nada, sorrir quando der vontade de sorrir, não ligar para o que os outros dizem ou pensam, arrumar alguma discussão com alguém pelo simples prazer de debater sobre algo que eu acredito, criticar e convencer que meu ponto de vista é o certo... Que saudades desse tempo...
Pelo menos esse já é o primeiro passo, estou voltando a escrever, não como antes mas aos poucos estou voltando, preciso buscar o equilíbrio do meu ser novamente, voltar a me conhecer por completo e ser um mistério para os outros.
Essa foto me lembrou de uma coisa que eu sempre quis fazer só que por falta de tempo, oportunidade e até mesmo por não sei o que. Sempre quis aprender a tocar violino, e sabe do que mais? O tempo está passando e eu não estou vivendo tudo o que quero viver, tudo o que posso viver.
Não quero olhar pra trás e me arrepender do que não fiz, aliás, é o que já está acontecendo. Se conseguir voltar para minha música, volto também para os meus poemas. Se voltar para meus poemas, volto para meus prazeres e consigo recuperar minha vida.
É claro que com um conteúdo a mais dessa nova vida em Rondonópolis, tenho que manter a harmonia do meu ser seguindo o tempo da vida, da mesma maneira que um violino segue o tempo e as notas de uma orquestra ou de um simples piano...



"Quando o ser humano se inebria de seu próprio ser, pode ter certeza que ele está perdido dentro de si mesmo" (Vampire Gothic)

domingo, 19 de junho de 2011

De volta a ativa




São nesses momentos de incerteza e insegurança que volto a escrever, já havia até mesmo esquecido deste blog.
Tudo bem na verdade estava com um pouco de preguiça e sem tempo para entrar, porque sabia que com certeza eu esquecera do loguin e da senha, mas por sorte é a mesma senha do g-mail.
Na falta do que falar e vontade de escrever decidi voltar e pegar um pouco mais de intimidade com isso, afinal todos meus manuscritos do futuro livro que ainda se encontra em produção estão parados. As vezes por falta de inspiração, só que na maioria das vezes é a falta de tempo mesmo, 3° ano de psicologia não me deixa viver mais, vida social zero.
Mesmo sem tempo para mim mesmo, a cada dia que passa me apaixono ainda mais pelo curso e a futura profissão. Ainda estou esperando aquele momento de me impressionar comigo mesmo sabe, acho que estou cobrando muito de mim mesmo, mas pra mim só funciono desse jeito, se não for na pressão as coisas não vão pra frente.
Um lugar para expor as fraturas do meu sujeito, que nessa ultima semana se encontra um pouco debilitado, por causa de algumas pessoas que me "amam", finalmente estão conseguindo atingir meu ponto fraco.
Pra ser sincero não me importo com o que falam ou inventam de mim, mas só a opinião de uma pessoa faz com que eu me sinta mal. Infelizmente inventaram mentiras a meu respeito para essa pessoa. Nunca precisei provar nada pra ninguém, sempre tive isso na minha cabeça dura, mas agora é diferente. Vou descobrir quem anda inventado coisas de mim em PVH.
Problema esse que só poderei resolver no fim do ano, por enquanto vou guardando um pouquinho de ódio no coração, enquanto estiver em Rondonópolis não posso perder o foco dos estudos.
Tenho apenas dois anos e meio para aprender o máximo que puder sobre a psicologia, então, mãos à obra.
Uma coisa boa dessa semana, fiquei sabendo que o trabalho que fiz no estágio básico lá na APAE foi muito bem visto pelos professores e pela psicóloga de lá.
É sempre bom ser elogiado ainda mais quando eu achei que não fiz grande coisa lá, devido minhas limitações como futuro profissional ajudei como pude.
Espero que no Lar do Ancião eu me saia melhor ainda, estou pensando em ir pro araial da APAE, estou com saudade das crianças. Por falar nisso nem coloquei a cara pra fora de casa esse fim de semana, mesmo com as coisas um pouco tensas aqui.
Melhor parar por aqui por que senão vou acabar escrevendo de mais. Legal terminar com um pensamento que sintetiza o que estou sentindo agora.

"Há sempre uma pessoa na sua vida, a qual, não importa o que ela faça com você, você apenas não pode deixá-la ir."